Durante a sessão ordinária desta terça-feira (29), a vereadora Gisa Barros (PSB) usou a tribuna da Câmara Municipal de Várzea Grande para cobrar a retomada das obras paralisadas no bairro Jardim Glória, interrompidas desde o início de outubro. O projeto, que deveria interligar os bairros Vila Arthur, Jardim Glória I e II, voltou a ser suspenso mesmo após ter sido reiniciado no mês anterior.
Segundo a parlamentar, a interrupção ocorreu por falta de pagamento à empresa contratada, evidenciando, segundo ela, falhas administrativas e ausência de planejamento financeiro do Executivo municipal. “E pasmem, em outubro já abandonaram a obra. E por que abandonaram? Porque não receberam. A empresa que está prestando o serviço não recebeu”, denunciou Gisa Barros.
De acordo com informações repassadas à parlamentar pela Secretaria de Obras, o problema está relacionado a pendências de repasse junto às Secretarias de Serviços Públicos e de Meio Ambiente, responsáveis pela execução e acompanhamento técnico do contrato. A vereadora reforçou a urgência de uma solução imediata, alertando que, com o início do período chuvoso, há risco de perda de todo o trabalho já realizado.
“Vamos agilizar aí, secretários, porque começaram a obra e tudo que já foi feito neste período chuvoso vai ser jogado no ralo. É dinheiro do povo sendo desperdiçado novamente”, afirmou.
Gisa Barros destacou que o caso do Jardim Glória não é isolado, citando outras regiões da cidade que enfrentam problemas semelhantes. “Esta obra, que interliga sete bairros, está como várias outras. Acredito que o Pirineu esteja assim também, o São Simão também, assim como outras”, completou, cobrando maior transparência na execução orçamentária e fiscalização dos contratos públicos.
Encerrando seu pronunciamento, a parlamentar reafirmou o papel fiscalizador do Legislativo e disse que acompanhará semanalmente o andamento das obras municipais. “Sou incansável. Estarei nesta tribuna toda semana cobrando até que as obras sejam concluídas de forma responsável e com respeito ao dinheiro do cidadão”, concluiu.