Sucesso nacional, o filme Ainda Estou Aqui está atraindo olhares da imprensa internacional e começa a despontar como uma das apostas para o Oscar 2025. A Variety, portal especializado em cinema e televisão, publicou uma lista com os favoritos para concorrer ao prêmio e a produção brasileira figura na seleção.
Ainda Estou Aqui surge como segundo favorito para vencer a categoria de Melhor Filme Estrangeiro, atrás do filme Emilia Pérez. As outras produções que podem surpreender na categoria são Dahomey, Kneecap: Música e Liberdade e A Semente do Figo Sagrado.
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Recentemente, o portal Deadline, outro site especializado em cinema, também destacou o filme brasileiro ao lado de Emilia Pérez, filme francês de Jacques Audiard favorito para o posto de Melhor Filme Internacional.
Em outra premiação esperada pelos brasileiros, a de Melhor Atriz, Fernanda Torres não é listada como concorrente a vencer o prêmio pela Variety, mas recebeu destaque do Deadline. Vale lembrar que a lista é apenas uma previsão da Variety e que os indicados oficiais do Oscar 2025 serão divulgados no dia 17 de janeiro.
Ainda Estou Aqui no Oscar
Ainda Estou Aqui é a aposta do Brasil para concorrer em categorias do Oscar 2025. Fernanda Torres conversou com o Metrópoles sobre o assunto e disse que não pretende colocar muita expectativa em torno da possível estatueta, para não frustrar o longa.
“O Oscar é medida de muita coisa. Um filme brasileiro, falado em português, com chances de estar indicado entre os cinco nomeados a filme estrangeiro não é pouca coisa. O Walter [Salles] é um diretor brasileiro que dialoga com o cinema mundial, isso não é pouca coisa. Estamos na short list [previsões] de muitos veículos importantes, como possíveis nomeados, eu como atriz, isso não é pouca coisa”, comentou a atriz.
“Ganhar o Oscar é outra categoria. É um ano com filmes muito potentes, o Ainda Estou Aqui é analógico, até no lançamento, somos um filme pequeno. Se eu for indicada, é milagre, é um ano muito engarrafado de excelentes atuações. O filme tem grande chance de ser indicado como filme estrangeiro, mas tem as mesmas chances do Emília Perez e do filme iraniano”, opinou.
“Eu só tento evitar um certo vai levar, já ganhou, que, no fim, possa criar um sentimento de derrota em torno do filme”, finalizou.