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Anna Muylaert transformou raiva com assédio em comédia provocativa

O Clube das Mulheres de Negócios, dirigido por Anna Muylaert, estreia nos cinemas nesta quinta-feira (28/11), e propõe uma reflexão provocativa sobre os papéis de gênero e as desigualdades sociais. No filme, os estereótipos de gênero são invertidos: mulheres ocupam posições de poder enquanto homens desempenham papéis socialmente subordinados.

A narrativa acompanha Jongo (Luís Miranda), um fotógrafo renomado, e seu amigo jornalista, Candinho (Rafa Vitti), em uma visita a um clube de campo em São Paulo, comandado por Cesárea (Cristina Pereira) e Brasília (Louise Cardoso). Nesse ambiente, situações cômicas e tensas acontecem, expondo questões como machismo, racismo, classicismo e corrupção, todas inseridas em um contexto de crítica à cultura patriarcal.

Em entrevista ao Metrópoles, Anna Muylaert revelou detalhes do processo criativo e suas expectativas para o filme. “A ideia surgiu num momento pré-#MeToo [movimento contra o abuso sexual que mobilizou pessoas a quebrarem o silêncio contra abusadores], quando eu e muitas mulheres estávamos inflamadas com as humilhações, violências e assédios com os quais convivíamos”, contou a diretora.

“Quis criar um espelhamento para que os homens possam entender que comportamentos normalizados em corpos masculinos se tornam terríveis quando vemos mulheres fazendo”, explicou.

Sobre os desafios da construção do universo do filme, Anna explicou que o processo foi extenso e demandou o dobro do tempo habitual: “A inversão de papéis gera humor, mas eu queria, a partir daí, falar de violência, o que trouxe um elemento de suspense. Foi um grande desafio equilibrar essas camadas na narrativa”.

O elenco, composto por nomes de destaque como Luís Miranda, Rafa Vitti, Cristina Pereira e Louise Cardoso, passou por um processo de preparação específico para se adaptar ao contexto inverso da trama.

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Cristina Pereira em Clube das Mulheres de Negócios

Clube das Mulheres de Negócios
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A ideia de Anna Muylaert

“Fizemos conversas, laboratórios e exercícios onde as mulheres ficavam sentadas enquanto os homens iam para a cozinha, tentando fazer um bolo. Foi um processo para que cada ator e atriz se entendesse no universo dos personagens”, detalhou a diretora.

Para Anna, o impacto do filme pode ir além da sala de cinema. “Espero que cause impacto, o que já é muito em um mundo onde quase nada mais impacta. Gostaria que o público refletisse sobre as questões que o filme aborda, como aconteceu após a coletiva de imprensa em Gramado. A fala da Cristina Pereira sobre o silenciamento das mulheres vítimas de violência sexual gerou milhões de visualizações e milhares de comentários. Isso mostra como há uma necessidade urgente de dialogar sobre esses temas”.

No Festival de Gramado, Cristina caiu no choro ao falar sobre um estupro que sofreu aos 12, quando ia para a escola.”Quando o [personagem] Candinho chora, sou eu que choro, são vocês que choram e são muitas meninas de 12 anos como aquela menininha, que estava indo para a escola, de uniforme”, declarou a atriz, aos prantos.

Anna finalizou ressaltando a importância do diálogo que o filme pretende provocar: “Se conseguirmos abrir uma brecha para que as pessoas conversem sobre essas questões, já será uma grande vitória”.

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