A Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) cumpriu, hoje (25), o mandado de prisão preventiva de um ex-assessor parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso investigado na Operação Bodas de Prata, realizada pela Polícia Civil em agosto deste ano.
A operação, deflagrada pela Polícia Civil em 9 de agosto, cumpriu 21 ordens judiciais, com foco na identificação e prisão de acusados de fornecedor cocaína e pasta base para outros Estados.
O ex-assessor parlamentar se apresentou na DRE acompanhado de seu advogado. Após a formalização do mandado, ele foi encaminhado para a audiência de custódia.
A operação
A investigação da DRE começou em outubro de 2021, após a apreensão de 22 tabletes de pasta base de cocaína e dois de cloridrato de cocaína pela Polícia Rodoviária Federal, totalizando, aproximadamente, 24,365 quilos de drogas. Os entorpecentes foram encontrados na porta de um veículo e a condutora presa em flagrante.
Nas investigações, foram identificados 7 suspeitos, inclusive o suposto líder do grupo criminoso. Segundo a Polícia Civil, ele usava uma chácara para armazenamento das drogas transportadas da fronteira boliviana para Cuiabá e posterior distribuição.
Os mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e bloqueios judiciais foram expedidos pelo juízo da 3ª Vara Criminal de Várzea Grande e foram cumpridos em Cuiabá, com apoio do canil da Polícia Rodoviária Federal, Corregedoria do Corpo de Bombeiros Militar e da Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil. Foi decretada ainda a apreensão de 6 veículos utilizados pelo grupo criminoso.
O nome da operação é uma referência ao principal investigado, que, conforme a Polícia Civil, há mais de 25 anos anda na Bolívia, ou seja, estava na atividade de transporte de drogas. Ele já foi preso duas vezes em investigações sobre o tráfico de drogas, corrupção ativa e evasão de divisas.
Entre os investigados na operação estão um bombeiro militar e o ex-assessor parlamentar. Os alvos foram indiciados por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas e lavagem de capitais. O inquérito foi concluído e encaminhado à 3ª Vara Criminal de Várzea Grande.
(Com Assessoria)